Edição deste ano do evento contou com uma série de ações para ampliar a acessibilidade, sustentabilidade e governança.
O Festival Feira Preta 2024 foi um sucesso de público e bateu inúmeros recordes, com dezenas de atrações culturais e centenas de afroempreendedores presentes na feira do maior evento de cultura negra da América Latina.
Além disso, a 22ª edição do festival também foi marcada por trazer uma série de iniciativas alinhadas aos principais conceitos da chamada agenda ESG (Enviroment, Social and Governance, ou Sustentabilidade, Responsabilidade Social e Governança em tradução livre para o português).
Diversas ações em prol da ampliação da acessibilidade ao evento foram realizadas para que não houvesse barreiras no acesso e circulação do público pelo espaço do festival, que ocupou mais de 200 mil m² do Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP.
Saiba mais detalhes sobre as iniciativas do Festival Feira Preta 2024 em relação à acessibilidade e ESG.
Iniciativas de acessibilidade do Festival Feira Preta 2024
O espaço do Festival Feira Preta no Parque do Ibirapuera foi organizado para todas as pessoas.
Mais de 80% das áreas do festival contaram com acessibilidade para eliminar barreiras físicas de acesso às atrações. Além disso, 90% das ativações de marcas e de espaços de alimentação e bebida também eram acessíveis.
O evento contava com mais de 1km de passarela acessível presente no gramado da área paga do festival. Ao mesmo tempo, quando consideramos todas as atrações do Festival Feira Preta, 50% contavam com tradução em LIBRAS.
Boas práticas de ESG no evento
O respeito às boas práticas de sustentabilidade, responsabilidade social e governança também estiveram presentes no Festival Feira Preta 2024, tudo para que o evento pudesse reduzir seu impacto ambiental e, ao mesmo tempo, fomentar a diversidade e a transparência em diversas instâncias.
No âmbito da sustentabilidade, 100% dos serviços de bar foram realizados com copos de papel. O público e a equipe do evento também tiveram acesso ao bebedouro BEATS, com fornecimento de água gratuito e utilização de copos reutilizáveis.
Além disso, 100% dos restaurantes da área gastronômica tiveram acesso ao serviço de compostagem e 90% do evento foi atendido por equipes de triagem de resíduos. Por fim, 80% dos resíduos do Festival Feira Preta foram triados e encaminhados de acordo com as melhores práticas ambientais.
O aspecto social também foi priorizado no evento, que teve um time composto por diversidade de gênero, etnia, raça, idade e regionalidade. Para o público, foram disponibilizados ingressos com valores acessíveis por meio de meia-entrada social liberada após a doação de 1kg de alimento. Além disso, o valor dos ingressos variou entre R$ 19,75 (preço popular) e R$ 100,00 (inteira), o que tornou o Festival Feira Preta mais acessível em comparação com outros eventos da cidade de São Paulo.
Evidenciando o cuidado e a busca por garantir que o evento fosse acessível a todas as pessoas, o FFP contou com gratuidade em parte da programação, com atividades similares nas áreas gratuita e paga, como shows, intervenções artísticas, ativações de marcas e feira de empreendedores, por exemplo.
O festival fez parceria com diversas organizações sociais para distribuição gratuita de ingressos ou venda por preços promocionais. Participaram dessa grande rede a Todxs, Nhaí Consultoria, Associação Transmoras, Mulheres LBTQ, Coletivo Atinuke, Vale PCD, Pretxs na moda, Instituto Peregum, Transcendemos, Coletivo Subúrbio, Coletivo EmFrente TLGBQIAPN+ e Coletivo Dente de Leoa.
Isso resultou na presença de um público diverso, formado por famílias, crianças, idosos, grupos de amigos, entre outros. Também foi firmado um acordo de gratuidade com o Museu Afro Brasil Emanoel Araújo, que ofereceu programação especial e gratuita nos três dias de Festival Feira Preta.
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